quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

8° capítulo


O novo plano

       Elas desceram na estação seguinte na esperança de que houvesse alguma farmácia por perto. Fizeram uma pequena caminhada até avistarem as luzes da drogaria. Nenhuma deles reconheceu o nome, mas no momento não importava, entraram e logo falaram ao farmacêutico:
          - Estamos procurando calmantes. O mais forte que tiver!
          Com um ar risonho, ele observa as garotas e pergunta “O mais forte?” E vasculha as prateleiras no fundo do estabelecimento. Depois volta com uma caixa de comprimidos, onde só estava escrito “calmantes”.
          Satisfeitas, as garotas pegam novamente um ônibus de volta a casa de Christian. Lá batem três vezes na porta, foi Karen quem atendeu:
          - Olá! Vieram se despedir?
          - Mais ou menos, podemos falar com os garotos?
          Pergunta Jéssica. Mas não espera a resposta, estava impaciente demais, e se dirigiu ao quarto do namorado, mas antes de abrir a porta uma voz a chama da cozinha:
          - Oi amor... Estou aqui!
          Ela entra na cozinha sorridente, mas então percebe que a mãe dele está de braços cruzados apoiada na bancada.
          - Precisava falar com vocês à sós.
          Todos sabiam que ela se dirigia a Christian e Allan, e isso a incomodou:
          - Por que, Jéssica? Quer fugir com eles?
A garota engoliu em seco, seria difícil convencê-la a deixá-los conversar. Mas disse a primeira coisa que lhe veio a cabeça:
          - Pode ser na cozinha ou no banheiro, algum lugar que não tenha janelas, só preciso conversar!
          Dito isso, a mãe os guiou até um pequeno escritório, e disse:
          - Tem dez minutos!
          Aliviada, assim que a porta foi fechada, Luciana tira da bolsa a caixa e deixa que Jéssica explique:
          - Queremos que sua mãe tome! Só o bastante para dormir por... umas horas, assim poderão fugir com tempo de folga, sem que a polícia venha atrás de nós!
          Foi Allan que perguntou:
          - Tem certeza? Não podemos fazer isso enquanto ela dorme normalmente?
          - Não haverá tempo o bastante!
          Diz Andresa.
          Os garotos balançam levemente a cabeça permitindo que dessem o medicamento à mãe.
          E foi logo após de botar a caixa na bolsa que a porta se abriu.

         

3 comentários:

  1. =) to adorando a historia, continue escrevendo...
    eles podem pedir ajuda para aquele mendigo, pra escalar até o quarto da Ivna e usar rapel para tirar ela de lá.

    ResponderExcluir
  2. OMG! Essa história está ficando viciante XD
    A emoção está contagiando aqui... perigo, adrenalina... continuando nesse rumo, vou começar a implorar pelos próximos capítulos que nem você faz comigo!
    Kkkkk

    ResponderExcluir
  3. Muuito bom, Realmente viciante !!
    Como vc fala que isso não está tão bom ?!?

    ResponderExcluir